Em meio ao avanço de pautas neoliberais no Congresso Nacional, o SINTE-PI realizou nesta terça-feira (21), em sua sede social, um seminário híbrido com transmissão ao vivo pelas redes sociais, para debater os impactos da proposta de Reforma Administrativa.

No curso do evento foram expostos os riscos profundos que a medida representa para os servidores públicos e para a sociedade brasileira, pois não é uma simples reestruturação burocrática, mas sim um projeto político de desmonte do Estado.

Ao fragilizar a estabilidade funcional e abrir brechas para perseguições políticas, a proposta compromete a autonomia profissional dos servidores e pavimenta o caminho para a privatização de áreas essenciais como saúde e educação.

A presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí (ADUFPI), Escolástica Santos, proferiu a palestra pauta na “Reforma Administrativa e os impactos para a população” fazendo duras críticas à proposta, evidenciando que essa reforma precariza o trabalho, enfraquece a proteção contra assédios e retaliações, e ameaça diretamente os serviços públicos. Demonstrando que, se aprovada, a Reforma Administrativa será um golpe contra o direito da população ao acesso universal e de qualidade aos serviços estatais.

A presidente do SINTE-PI, Paulina Almeida, também foi categórica ao afirmar que “A Reforma Administrativa é um ataque frontal do neoliberalismo à classe trabalhadora. Ela transforma direitos em mercadorias e servidores em peças descartáveis de um sistema que prioriza o lucro em detrimento da dignidade humana.”

O seminário reforçou que a proposta atende aos interesses do mercado financeiro e de grupos econômicos que visam lucrar com a privatização de setores estratégicos. Para os participantes, trata-se de uma reforma que, longe de modernizar o Estado, o enfraquece, tornando-o refém de interesses privados e alheio às necessidades da maioria da população.

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