No contexto do ESTADO DE GREVE, relembramos que a postura do SINTE-PI sempre foi transparente e pública, inclusive em relação a alguns pontos para os quais resgatamos o posicionamento franco e notório do sindicato, como no caso da falta de estrutura das escolas de tempo integral.
No que diz respeito, por exemplo, a questão da Regência há anos judicializada pelo SINTE-PI para que seja desvinculada do vencimento dos professores e ao confisco das aposentadorias, visto que lideramos a luta contra as aprovações da reforma previdenciária do governo Wellington Dias, enfrentando a coerção e a violência policial, como noticiado naquele cenário. Posteriormente entramos com uma ação judicial e defendemos a revisão do desconto previdenciário que sacrifica o segmento dos aposentados.
No que tange ao processo de desvalorização profissional quem acompanha o site e redes sociais do SINTE-PI, programa “Voz da Educação, transmissões, informativos, campanhas na Tv e em outdoor, Assembleias e etc. nos últimos oito anos, reconhece que em todas as campanhas salariais, inclusive a do ano corrente, temos denunciado com regularidade que o nosso estado paga os piores salários para os/as trabalhadores/as em educação, promove um achatamento da carreira e que as perdas salariais acumuladas está na casa dos 60% em função do arrocho salarial imposto pelos últimos governantes do nosso estado.
Como amplamente informado, como resultado da negociação no curso da última greve o sindicato integra de forma paritária com a SEDUC a Comissão que reestruturará o Plano de Cargos, Carreira e Salários, processo que na nossa perspectiva alavancará a valorização profissional revertendo o atual cenário enfrentado pela categoria e combatido pelo sindicato.
Da mesma forma, em relação ao concurso público cuja falta é constantemente denunciada pelo SINTE-PI, integramos a Comissão de organização do próximo concurso, exigindo que o mesmo seja realizado o mais rápido possível e que o governo Rafael Fonteles aumente o número de vagas.
Cobramos do governo Rafael Fonteles a gratificação de Tempo Integral para professores e servidores e as Promoções e Progressões, estagnadas há cinco anos, que contemplará 3.500 servidores da educação.
Assim, fica consolidado que, além do acerto da categoria em aprovar a negociação do reajuste salarial no curso das greve de 2025, reconhecendo os avanços conquistados, continuamos travando o bom combate na defesa dos nossos direitos e da educação pública de qualidade e socialmente referenciada.
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