No enfrentamento a política de arrocho salarial e desvalorização profissional executada pelo governo Rafael Fonteles, a coesão e solidariedade entre os trabalhadores e trabalhadoras da rede estadual de educação, há seis dias em greve, são ainda mais essenciais. A tentativa de dividir a categoria é uma estratégia covarde e politicamente desonesta de tentar diminuir a força do nosso movimento.
A presidente do SINTE-PI, Paulina Almeida, deixa evidente que "A proposta que desvaloriza os funcionários de escola é do governo estadual. Continuamos buscando o diálogo para avançar, cobrando a valorização profissional com a aplicação do reajuste do percentual do piso salarial de forma linear e na carreira para todos e todas”.
Ela acentua que “ Entregamos ao governo propostas de Plano de Carreira tanto para os funcionários e quanto para os professores", a presidente do sindicato destaca que a narrativa que tenta dividir a categoria "tem por objetivo fazer o jogo do governo estadual de enfraquecer a greve, mas a nossa unidade na luta é a resposta que terão", finalizou a presidente do sindicato.
A unidade na luta fortalece a greve. A ação coletiva mostra ao governo e à sociedade que a insatisfação é generalizada, que os problemas afetam a todos e não apenas a um segmento específico da categoria. Tentar dividir os trabalhadores é uma tática conhecida para quebrar o movimento paredista. 
Com consciência de classe, os trabalhadores estão cientes dessa estratégia e compreendam que a força da greve está na solidariedade mútua e na luta conjunta. A nossa unidade não é uma questão de estratégia, é uma questão de princípios. Apesar das tentativas de manipulação e divisão, não há como desmobilizar uma categoria que sabe o que quer e luta de forma solidária por seus direitos. A luta é coletiva e será vitoriosa.

UNIDADE NA LUTA!
A GREVE CONTINUA!