"O homem é o único animal que se ruboriza. Ou que tem razões para isso." (Mark Twain)
O SINTE-PI mobiliza os trabalhadores da rede estadual de educação para acirrar a luta contra a desvalorização profissional imposta de forma cada vez mais aguda pelo governo Rafael Fonteles.
A complementação salarial e o achatamento da carreira fazem parte do processo de desmonte da educação pública piauiense que tem como alvo principal os servidores ativos e aposentados.
Sem o menor pudor o governo estadual executa sua política neoliberal de sucateamento da educação pública, mirando na privatização do ensino, violentando o respeito e a dignidade devida aos homens e mulheres que formaram e formam os nossos jovens.
Neste crescente enfrentamento o SINTE-PI é firme na defesa da repercussão do percentual de reajuste do Piso em toda a carreira, mantendo a estrutura das progressões e evitando o nivelamento por baixo na perspectiva de valorização do conjunto dos profissionais da rede estadual de educação.
A presidente do SINTE-PI, Paulina Almeida, acentua que " exigimos um Plano de Carreira que valorize todos os profissionais em educação, considerando a formação inicial e continuada e o tempo de serviço. Desta forma continuamos cobrando do governo estadual a valorização profissional com a aplicação do reajuste do Piso no Plano de Carreira. Assim, exigimos reajuste linear e na carreira, inclusive para o segmento dos aposentados, e que os funcionários de escola sejam de fato também valorizados pelo seu trabalho essencial na comunidade escolar.", destacou a presidente do sindicato.
O trabalho de mobilização está sendo realizado nas escolas de todo o estado e em atividades mais amplas como as que serão realizadas nesta segunda-feira (27) no NR de Picos e nos dias 4 e 5 de fevereiro no NR de Canto do Buriti, a exemplo das que foram realizadas nos dias 17, 22 e 24 deste mês, em Pio IX, Parnaíba, Luiz Correia e Oeiras, respectivamente, em celebração ao "Dia dos Aposentados", no curso das quais o SINTE-PI, tendo à frente a presidente da entidade, pontuou de forma crítica o arrocho salarial, a desvalorização profissional, o massacre dos servidores ativos e aposentados e o desmonte da educação pública.
Neste cenário, na próxima quinta-feira (30), a categoria está convocada para participar da Assembleia Geral pautada na Campanha Salarial. Vamos dar uma demonstração robusta da nossa força e revolta contra este governo que, sob o rótulo de pertencer ao campo popular e democrático, na verdade compromete de forma significativamente negativa a sobrevivência dos trabalhadores e suas famílias.
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