A educação pública nos debates do G20 Social. Na manhã desta quinta-feira, 14 de novembro, a CNTE apresentou os resultados do Seminário Internacional da Educação da Confederação Sindical da Educação dos Países de Língua Portuguesa (CPLP-SE), debatendo os encaminhamentos para os temas da Carta de Fortaleza, na atividade “Do local ao global: fortalecendo a educação pública”.
O evento acontece no Rio de Janeiro e segue com programação até sábado, 16 de novembro.
A Carta de Fortaleza é fruto do Seminário Internacional da Educação, ocorrido nos dias 29 e 30 de outubro de 2024, em Fortaleza. Mais de oitenta entidades membros da CPLP-SE e da Internacional da Educação (IE), que participaram do evento na capital cearense, assinam o documento que apresenta as principais reivindicações para a educação pública de qualidade e valorização dos trabalhadores/as da educação em todo o mundo.
A programação do G20 Social aconteceu em conjunto com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) e a Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (Proifes).
"A atividade fortaleceu a luta da CPLP-SE. Durante a atividade do G20 Social, a Carta de Fortaleza, discutida no Seminário Internacional de Educação, foi debatida e recebeu encaminhamentos para o desdobramento dos temas que ela apresenta. Esse trabalho visa que os assuntos dentro da carta alcancem todos os países que compõem a Organização das Nações Unidas," explicou o presidente da CNTE, Heleno Araújo.
"Vamos firmes nessa luta, mobilizar, debater e continuar defendendo a educação pública como um direito social e humano para todas as pessoas", completou.
>Leia a Carta de Fortaleza
Participação social
O G20 Social é uma iniciativa do governo federal para a inclusão da sociedade civil nos debates e processos de construção de políticas públicas. Proposta pelo presidente Lula durante a 18ª Cúpula dos Chefes de Governo e Estrado do G20, o objetivo é dar voz aos atores não-governamentais nas atividades e tomadas de decisão do G20.
Nesse processo, vários movimentos sociais com histórico de luta e contribuição nacional foram convidados a integrar o G20 social. A Central Única dos Trabalhadores (CUT), à qual a CNTE é filiada, é um desses.
Outras entidades, como a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), a Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abong), a Coalizão Negra por Direitos, a Marcha Mundial das Mulheres (MMM), Central Única das Favelas (CUFA) e o Movimento de Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), integram o comitê organizador da Cúpula Social do G20.
Ao fim, será construído um documento que reúne as pautas da classe trabalhadora a ser entregue aos chefes de Estado dos países do G20.
Por: CNTE
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